Nos Varzedos da Fronteira letra

Fundão de campo, eguada solta, escramussando na invernada
Estância grande bagual criado a campo fora com a manada
Setenta quadra de campo aberto eguada xucra e caborteira
Criada solta de pelo fino pelos varzedo desta fronteira

Indiada taura, índio ginete, garrão de potro espora atada
Na primavera corda sovada pra tira as cosca da bagualada

Buçal torcido, rédea bem larga, bocal sovado pros cornilhudos
Rabicho forte trançado de oito pra tira cisma destes beiçudos
Galpão da estância, fogo bem grande, cambona quente, cuia cevada
Final de tarde, Sol vai entrando, foi mais um dia de campereada

Walther Morais - Letras

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• A Razão Deste Meu Canto
• A Volta Do Tordilho Negro
• Alma de Chamamé
• Alma de Palanque
• Aos Desgarrados
• Bagual de Corredor
• Bagual Picaço
• Bochincho
• Bolicho do Tchalo
• Botando Fogo No Rancho
• Brasileiro Gaúcho
• Buscando Achegos
• Campeiro No Mas
• Cancioneiro do Rio Grande
• Cantando A Saudade
• Caudilho Do Cavera
• Chamarrona de Campanha
• Coisas do Mundo de Peão
• Coração Italiano
• Cordeona
• Costeio de Domador
• Costumes do Meu Pago
• Criado Em Galpão
• De Alma Lavada
• De Cima do Arreio
• De Gaúchos e Cavalos
• Debaixo de Um Céu Azul
• Décima Do Potro Baio
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• Doma Tradicional
• Domando a Cordeona
• Egua Tostada
• Estrela Gaviona
• Fandangueiro
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• Lembranças do Passado
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• Na Estrada do Tempo
• Na Paz do Teu Beijo
• Não é Gaúcho Quem Não Gosta de Cavalo
• Nos Varzedos da Fronteira
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• Ovo de Pelincho
• Pedaço de Mundo
• Pó Missioneiro
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• Romance de Lua e Estrada
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• Sentando Os Ferros
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• Tento a Tento
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• Tordilho Ventana
• Um Bagual Corcoveador